Tempo brincalhão,
Tempo cruel e sádico,
Pra que fazer esquecer
Se é você mesmo que faz lembrar?
Pra que fazer lembrar o que teve que acabar?
Nas suas mãos vivemos,
Nas suas mãos sofremos,
Nas suas mãos aprendemos,
Nas suas mãos passamos por isso tudo
Só para que você possa iniciar novamente o ciclo
E em cada parte desse ciclo viramos sua ampulheta
Por vezes pedimos pra areia parar de cair
E por vezes pedimos para que caia de uma vez só
Mas você com seu humor negro sempre faz o contrário do que pedimos
Quando lhe pedimos para que pare, você corre de uma maneira
que nunca vemos
E quando pedimos para que corra, curiosamente, você assume a
forma da eternidade.
Um dia vou dar um jeito de te comprar,
Um dia vou virar seu amigo,
Mas enquanto isso,
Fico a mercê de sua boa vontade, implorando para me ajudar…
23/11/2014
Gustavo Santiago"
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