sábado, 29 de outubro de 2016

Sou uma piranha!

SOU UMA PIRANHA!

Afinal o que é uma piranha? Estranho pensar sobre isso, o que é que alguém que chama uma mulher de piranha quer fazer entender? Uma mulher é chamada de piranha por quê? Uma mulher que sai “dando” por aí? Vai ver explorar o sexo, se descobrir, descobrir do que gosta e o que não gosta seja uma coisa ruim. Vai ver a mulher tem que casar e só transar com essa pessoa, né? E eu? Eu quero transar só com uma mulher a vida inteira? Eu não, quero descobrir o que tem de bom por aí, até encontrar a que me faz sentir melhor… Mas espera! Será que sou piranha?

Talvez não seja isso que torne uma mulher piranha, talvez quando uma mulher transa no primeiro encontro! Talvez isso signifique que ela é piranha? Mas e eu? Quando faço isso, por quê o faço? Porque o momento me proporcionou isso, talvez a situação estava gostosa e eu quis mais, quis descobrir um pouco mais daquela pessoa, quis sentir mais, mal posso dizer que pensei em alguma coisa mas sim que senti. Então não faz sentido, sentir e se entregar ao sentimento ou emoção, curiosidade, não é uma coisa ruim! Se não eu sou piranha também!

Já sei, se não é nada disso deve ser o jeito de se vestir! Mostrar o corpo demais, vai ver usar decotão e saia muito curta! Deve ser isso! Mas espera, se eu sou fortão e uso uma regatinha para mostrar meu braço, não seria a mesma coisa? Isso não significa que você acha determinada parte do seu corpo bonita e mostrar faz você se sentir mais bonito ou melhor consigo mesmo?

Refletindo sobre isso, cheguei a conclusão que ser piranha significa ter liberdade sobre seu próprio corpo e atitudes. Fazer o que você gosta, o que você quer e o que você tem vontade pode te transformar em uma piranha. Acho que descobri que sou uma piranha, ou pelo menos tento de tudo para ser.


Na verdade acho que essa tentativa de repressão parte das falhas em si, no qual o próprio, não tendo coragem tenta fazer com que os que têm se sintam mal. Quem sou eu, não vou aqui dizer que eu nunca chamei ninguém de piranha. Eu faço parte dessa grande estupidez, dessa sociedade/idiotice e meus medos e inseguranças já me fizeram invejar os que venciam estes. Mas se pararmos para pensar um pouco, nos damos conta de que somos muito, mas muito mais idiotas que pensávamos e talvez o inicio da mudança seja justamente essa, percebermos nossas idiotices.

30/10/2016
Gustavo Santiago"

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Idiotas

Hoje eu acordei triste, triste sem razão. Quanta estupidez, não existe triste sem razão, sempre há um porque. E sei porque estou triste, pois o que eu valorizo hoje poucos idiotas valorizam, mas me pergunto, quem é idiota? Eu ou o resto do mundo? De qualquer maneira, só os idiotas valorizam o amor. Eu sempre supervalorizei o amor e o problema de fazer isto é que a decepção é inevitável. 
Mas ainda assim, não é a decepção que me incomoda, não é ela que me maltrata. O que me deixa triste é o que eu percebi hoje, a inutilidade do amor. A fraqueza desse sentimento o qual sempre tomei como o mais forte. Cheguei ao ponto de me perguntar, para quê amar nesse mundo de idiotas?  E nesse exato momento sou tomado por raiva, raiva de todos esses idiotas que descartam o amor com tal facilidade. Idiotas, tomados por vidas vazias, sem sentido.
Ah mundo nojento! Amar e ser amado é inútil! Não adianta de nada. Esses seres estúpidos jogam fora o amor por motivos bestas. Idiotas são eles! Eu não! Vou morrer decepcionado e machucado mas ainda não me renderei a essa loucura. Não tenho medo de nadar contra a corrente! Vou amar, me apaixonar, re-amar e re-apaixonar e talvez o único arrependimento que terei é de não ter amado mais! Mas nunca terei o arrependimento de não ter amado! Esse não. Esse vai ficar para os idiotas.

22/08/2016
Gustavo Santiago"