segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O que é o amor?

"Numa sala de aula havia várias crianças. Uma delas perguntou à professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que o menino merecia uma resposta à altura de uma pergunta tão inteligente.
Como já estava na hora do recreio, pediu que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais lhe despertasse o sentimento de amor. As crianças saíram animadas e voltaram pouco depois.
A professora disse:
- Quero que cada um me mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança responde:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança disse:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la na minha coleção.
O terceiro completou:
- Eu trouxe este pequeno pássaro. Ele tinha caído de um ninho junto com outro irmãozinho. Não é lindo?
E assim as crianças foram colocando diante da professora os objetos que lhes despertava sentimentos de amor.
Terminada a exposição, a professora notou que havia um menino que tinha ficado em silêncio todo o tempo. Ele estava vermelho de vergonha, pois não tinha trazido nada. A professora se dirigiu a ele e lhe perguntou:
- Muito bem, por que você não trouxe nada?
O menino timidamente respondeu:
- Desculpa professora. Vi a flor, senti seu perfume e pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que exalasse seu perfume por mais tempo. Vi também a borboleta leve e colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o pequenino pássaro caído entre as folhas, mas ao subir a árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do pequeno pássaro. Como posso te mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu ao menino e lhe deu a nota máxima, pois foi o único que percebeu que só podemos trazer amor dentro do nosso coração."
Texto extraído da Sociedade das Ciências Antigas.

Então, o que é o amor? Impossível definir mas o sentimos toda hora.

20/12/2010
Gustavo Santiago

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